sexta-feira, 13 de julho de 2012

Meios tecnológicos que permitem o estudo do Universo



PANCAM, instalada no Opportunity, concebe fotografia mais detalhada que existe do Planeta Vermelho



Após vários meses de captura de imagens de Marte, a NASA publicou uma fotografia panorâmica que resulta da combinação de 817 imagens, registadas pela câmara panorâmica (PANCAM) instalada no veículo Opportunity. A imagem mostra uma enorme cratera com vários milhões de anos. Dentro dela, pode ver-se o Opportunity. Esta é a imagem mais detalhada que se conseguiu até agora de Marte.  
As mais de 800 fotografias que compõem esta imagem foram tiradas desde Dezembro de 2011 até Maio de 2012. O seu lançamento coincide com dois momentos que a NASA está a assinalar: os três mil dias de missão da Opportunity e os 15 anos da presença robótica em Marte, que começou com a PathFinder, em 1997.
A cena revela o contexto geológico em que se desenvolveu o trabalho sobre a química e os minerais do planeta vermelho, isto porque mostra a imagem da cratera onde foi feita a investigação.
A Opportunity e a Spirit aterraram em Marte, em Janeiro de 2004, para começarem a realizar uma missão que teria a duração de três meses. No entanto, ambos o veículos continuam a funcionar. A próxima geração de veículos criada pela NASA – Curiosity – já está preparada para ser enviada. O que acontecerá no próximo mês.

Novo motor permite exploração espacial 'low-cost'

Micro-motor foi criado nos laboratórios da Escola Politécnica Federal de Lausanne

O primeiro protótipo de um motor ultra-compacto que permitirá o voo de pequenos satélites acabou de ser criado nos laboratórios da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL). O objectivo é reduzir drasticamente o custo da exploração espacial. Conseguir chegar à Lua utilizando apenas um décimo de litro de combustível poderá ser uma realidade com este motor iónico concebido pela MicroThrust, cientistas da EPFL e os outros parceiros europeus. Inaugura-se, assim, uma nova era de baixo custo para a exploração espacial.


O propulsor completo pesa apenas algumas centenas de gramas e foi projetado especificamente para impulsionar pequenos satélites com peso entre 1 e 100 quilogramas. Permitirá que alterem a sua órbita e mesmo que viajem para destinos distantes da Terra.

O protótipo recém-lançado será aplicado no CleanSpace One, um satélite em desenvolvimento na EPFL, projectado para limpar lixo espacial, e no OLFAR, um grupo de nano-satélites holandeses que irão captar sinais de radiofrequência ultra-baixa no lado oculto da Lua.


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