segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Tomógrafo Computadorizado



     Uma visita ao hospital pode ser um passeio de grande curiosidade, especialmente quando o assunto são os equipamentos gigantes. Por trás de um aparelho de tomografia computadorizada, parece ter a “mão da Apple”, com linhas suaves e uma cor branda considerada por especialistas como ‘calmante’.
     Mas, atrás de toda a tecnologia envolvida para não ‘assustar’ os pacientes existe um conjunto enorme de circuitos e conexões que parecem, literalmente, fruto de obras cinematográficas de ficção científica.
     Em uma máquina de Tomografia Computadorizada os exames são realizados através de secção (também chamado de fatias do corpo). As imagens são obtidas por processamento de um computador que colhe as informações enviadas pelo corpo quando ele é exposto em uma sucessão de raios X. Os tomógrafos diferem dos exames radiológicos por uma série de fatores e elementos diferenciados.
     Este exame pode ser usado para diagnosticar casos de epilepsia, Alzheimer, tumores, problemas no coração e em diversas especialidades. No vídeo é possível observar que na máquina sem seu envoltório plástico existe um equipamento emissor de raios X no canto superior esquerdo e um equipamento gerador de imagens no canto inferior direito. A rotação é extrema e é por isso que a máquina precisa ser absolutamente nivelada para não produzir barulhos estranhos ou quebras nos rolamentos, semelhante ao que ocorre quando a centrífuga de sua máquina de lavar roupas está funcionando.
veja o vídeo 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Gerando Energia Elétrica a Partir do Sol


No último dia 13 de fevereiro, uma residência localizada em Belo Horizonte, passou a gerar pelo menos 50% da energia necessária para o seu funcionamento. A tecnologia utilizada, mais conhecida por geração fotovoltaica, é pouco usual em nosso país devido a falta de uma política energética consistente que privilegie ações em prol do meio ambiente.

Este sistema é muito comum nos Estados Unidos e na Europa e ganha mercado na China, Cingapura, Austrália e Índia onde os governantes já perceberam que a geração de energia tradicional está no limite de fornecimento.

No Brasil a geração de energia é proveniente da força das águas que são represadas em grandes lagos mas quando o assunto são fontes alternativas ainda estamos caminhando a “passos de tartaruga”.  Algumas universidades e concessionárias têm feito projetos considerados tímidos, quando comparados com outros países.

Para se ter uma idéia, na Alemanha o incentivo parte do governo que obriga as concessionárias a comprarem toda energia elétrica de fontes alternativas produzida por empresas e residências. E o valor desta compra é superior ao praticado pelas concessionárias que fornecem energia elétrica.

Esta política agressiva proporcionou ao país um “boom” de crescimento em energia fotovoltaica com milhares de residências instalando módulos solares. Lá, já existe cerca de 10 GW (Gigawatts) de capacidade de energia solar instalada. No Brasil, este número ronda a casa dos 20 MW (Megawatts), ou seja 500 vezes menor.

Além deste incremento energético, outros ganhos secundários também são impactantes nos resultados da economia dos países tais como a geração de milhares de novos empregos, a redução da emissão de CO2 na atmosfera e a vinculação, pelas empresas, de uma imagem verde.

Em países como a Índia onde não existem muitas empresas do setor solar, o governo encontrou outras maneiras de incentivar a tecnologia verde, sendo a mais importante a eliminação de impostos e taxas para importação de equipamentos. Com esta política o país esta conseguindo manter o fornecimento energético com menos poluição e agressões ao meio ambiente.

No Brasil, que não fabrica placas fotovoltaicas, qualquer importação é taxada em quase 80% do valor do equipamento, devido aos costumeiros impostos, taxas, custos de transportes, despachantes, dentre outros, encarecendo qualquer ação em prol do meio ambiente. Acredita-se que, mais cedo ou mais tarde, o governo vai perceber que o sol tão abundante no país é nosso aliado na guerra contra a falta de energia elétrica que novamente está nos rondando. Lembram-se do “apagão” de 2002?




As placas transformam a luz solar em energia elétrica

Um novo projeto em BH

A empresa Eficiência Máxima Consultoria, de Belo Horizonte, especializada em projetos para redução de custos energéticos, projetou, importou e instalou um sistema fotovoltaico, composto de placas que captam a luz do sol e a transforma em energia elétrica, pronta para ser usada pelos eletrodomésticos, iluminação e outros equipamentos de uma residência.

O sistema fica instalado no telhado da casa e tem a capacidade de fornecer, continuamente, durante o dia, energia para suprir de 50% a 70% do consumo exigido. A energia “faltante” para outras cargas, ou a energia necessária no período noturno é produzida e fornecida pela Cemig.

A energia gerada é monitorada por sensores especiais que indicam a quantidade produzida em determinado instante, a temperatura ambiente, a temperatura dos painéis e a radiação solar do local. O mais interessante é que mesmo sem a presença do sol o sistema continua funcionando porque ele utiliza a radiação direta e difusa do sol, havendo geração até em dias nublados, o que desmistifica o fato de se pensar que ocorre geração somente em “céu aberto”.

Este sistema é um dos pioneiros em residências no Brasil e o primeiro na Grande BH. Ele poderá ser alvo de estudos por parte da comunidade científica, inclusive de outros países porque está instalado em uma área de condições geográficas e atmosféricas consideradas ideais. Minas Gerais é conhecida como o berço da energia solar para aquecimento de água do Brasil e pretende ser referência mundial em energia solar fotovoltaica.

Com os dados de medição as universidades de Belo Horizonte que forem convidadas para acompanhar o monitoramento do sistema, poderão conhecer em detalhes o comportamento e os resultados desta geração.

No mesmo local, outros sensores irão avaliar os consumos individuais de cada eletrodoméstico, examinarão as condições atmosféricas que influenciam no rendimento da geração e um avançado sistema de monitoramento móvel que também está sendo desenvolvido pela Eficiência Máxima Consultoria, utilizando “smartphones”.

Esta nova modalidade possibilitará aos moradores da residência e aos técnicos envolvidos no projeto, o acompanhamento, em tempo real de qualquer lugar que tenha sinal telefônico, o comportamento da geração e da utilização de energia mesmo sem ter um computador à mão. Este diferencial é fundamental para que os usuários tenham sempre disponível a quantidade de energia que está sendo gerada e utilizada podendo, inclusive interferir à distância em determinadas cargas quando o valor do consumo atingir limites pré-definidos.

O que é um sistema fotovoltaico?

Uma das utilizações da luz do sol é a produção de energia elétrica. Essa energia é chamada de “solar fotovoltaica”. É produzida pela conversão da luz solar em energia elétrica através do uso de módulos fotovoltaicos ou painéis fotovoltaicos que são interligados entre si.



A eletricidade gerada é em corrente contínua que precisa ser convertida em corrente alternada, por um equipamento denominado inversor de freqüência (foto acima), para que possa ser utilizada pela maioria dos aparelhos elétricos de nosso dia-a-dia que operam em corrente alternada.

Estes geradores solares são normalmente instalados em telhados de casas e topos de edifícios, podem também ser montados no solo e em fachadas, integrados a arquitetura das mais variadas formas.

Os primeiros resultados

A instalação deste sistema foi finalizada no dia 13 de fevereiro e após uma semana de testes passou a registrar a quantidade de energia produzida que, até agora, é equivalente a 70% de todo o consumo da residência.

Os moradores da residência foram orientados para utilizarem os eletrodomésticos que mais consomem energia (máquinas de lavar roupa e prato, secador de roupa, chuveiros, etc) entre 10 e 17 hs porque neste período o sistema fotovoltaico fornecerá a maior parte da energia caso contrário, esta energia gerada vai de graça para a concessionária pois não existe legislação no Brasil para adquirir o que você produz.
fonte: http://www.eficienciamaxima.com.br/gerando-energia-eletrica-a-partir-do-sol/

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Experimento Apresentado no Circuito de Ciências

    Desde o começo do ano o nosso grupo Inovações do Século XXI, tinha como meta divulgar o tema abordado para toda a cidade de Brazlândia, pois nada melhor do que no II Circuito de Ciências.
    O circuito começou as 9:00 e encerrou as 16:00, no Ginásio Poliesportivo de Brazlândia sendo aberto para toda a população. Além de divulgar o nosso tema, produzimos um experimento, que cujo o objetivo era, mostrar uma nova forma de produzir energia de forma sustentável.
    O experimento produzido, está de acordo com a 1ª lei de Faraday, que foi um Físico inglês nascido em Londres Inglaterra. Faraday passou grande parte de sua vida estudando o eletromagnetismo e realizou inúmeras experiências, e em todas elas ele percebeu uma fato bem comum que ocorria, sempre que aparecia uma força eletromatriz induzida. Em algumas experiências, Faraday percebeu que ao introduzir um ímã em uma bobina (fio de cobre) esta acusava a presença de uma corrente elétrica na mesma. Este fenômeno foi caracterizado qualitativamente e quantitativamente e deu origem à  Lei da Indução de Faraday que é expressa matematicamente como:




A experiência de Faraday

Para a bobina faz-se um enrolamento de fios de cobre esmaltados ou fios de fiação elétrica residencial.
O ímã pode ser retirado de um auto-falante sucateado, de potencia média ou alta, como os de toca CD’s.
Usa-se um multímetro que será ajustado na função microampère, dependendo da quantidade de espiras da bobina e do potencial do ímã.

Conecta-se os terminais do multímetro nas duas extremidades do enrolamento de fios de cobre.
Aproxima-se o ímã da bobina, conforme mostra a figura 01:
lei_de_faraday_lenz
Observa-se o comportamento do ponteiro do multímetro.

    A experiência de Faraday é de extrema importância para o estudo do Eletromagnetismo, pois baseado na análise da interação entre campo elétrico e magnético podem ser explicado muitos outros fenômenos relacionados a esta importante parte da Física.
Fonte:http://www.infoescola.com/fisica/lei-de-inducao-de-michael-faraday/
    O nosso experimento foi feito com 2 chapas de ferro, 5 molas,  4 metros de fio de cobre, 30 ímãs neodímio, 1multímetro, e 1 pedaço de papelão.
 


 



Veja as imagens da apresentação:











      O experimento  consiste em uma plataforma feita com uma chapa de ferro, onde as pessoas sobem sobre ela se movimentando, e assim os imãs que ficavam debaixo da plataforma entravam em contato com os fios de cobre na outra chapa de ferro. O movimento realizado na plataforma, fazia o multímetro indicar a energia realizada no experimento. A energia produzida pelo contato dos imãs e o fio de cobre é pequena, e por isso teríamos que armazenar-la para se obter uma grande quantidade de energia para então ligar uma lâmpada ou qualquer aparelho eletrônico.
      O objetivo do grupo é mostrar que é possível produzir energia de forma sustentável, e ser utilizada para o bem de toda comunidade. Se observarem nas fotos, vocês verão que o nosso experimento é simples, mas poderia ser ampliado, pois só bastaria uma boa aplicação de verba pública e pessoas qualificadas para desenvolve-lo melhor. 
      A cidade de Brazlândia possui a Orla do lago, onde a população faz exercícios físicos diariamente principalmente caminhada. Se essa plataforma fosse projetada para ser instalada ao redor do lago, o caminhar de várias pessoas durante o dia, iria produzir uma boa quantidade de energia que poderia ser utilizada para ligar os postes de iluminação do lago. E essa é a proposta feita por nosso grupo.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

II Circuito de Ciências-Brazlândia



O nosso grupo Inovações Tecnológicas do Século XXI, participou do II Circuito de Ciências- Brazlândia.
Na próxima postagem, iremos mostrar a todos que visitam o nosso blog o que foi apresentado no Circuito de Ciências, e qual era o nosso objetivo.